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Inovação Disruptiva

Tempo de leitura: 2,5 min.         

O livro O Dilema da Inovação foi escrito há cerca de 20 anos e, mantendo seu conteúdo original, reeditado em 2012. O autor, Clayton Christensen, era professor de Harvard e faleceu em janeiro de 2020.

Mesmo nos atuais tempos das startups suas mensagens e conceitos ainda são válidos. O livro mostra porque empresas de sucesso – mesmo as muito bem gerenciadas – fracassam quando não conseguem lidar corretamente com a tecnologia. O fracasso pode vir do uso excessivo da tecnologia que pode tornar seus produtos mais caros e sofisticados do que o desejado por boa parte dos clientes, como por negligenciar novas tecnologias de ruptura que levem a produtos mais simples, de desempenho inferior, que gerem margens menores… mas que têm potencial de ´engolir´ as empresas já estabelecidas.

O livro demonstra também que inovar significa vencer resistências de todos os lados: dos clientes, dos investidores e principalmente das estruturas internas de decisão e execução.

Recomendamos! Mesmo que não haja tanto interesse nos casos apresentados (pois são antigos, as vezes mais detalhados que o desejado e com um toque acadêmico) o livro apresenta excelentes fundamentos e propicia lições valiosas para quem está imerso em desafios que envolvem INOVAÇÃO: ou seja, para todos os empresários e líderes de empresas!

Para finalizar traduzimos um texto que Christensen escreveu pouco depois de ter sido diagnosticado com câncer.

Escolha o Critério Certo

No ano passado fui diagnosticado com câncer e me deparei com a possibilidade de que minha vida terminasse mais cedo do que eu havia planejado… a experiência me trouxe reflexões importantes sobre minha vida.

Tenho uma ideia bastante clara de como minhas ideias geraram uma receita enorme para empresas que usaram minhas pesquisas; eu sei que gerei um impacto substancial. Mas, ao enfrentar essa doença, tem sido interessante ver como esse impacto não é importante para mim agora. Concluí que a métrica pela qual Deus avaliará minha vida não se baseia em dólares mas sim pelas pessoas cujas vidas eu toquei.

Creio que é assim que vai funcionar para todos nós. Não se preocupe com o nível de destaque individual que você alcançou; se preocupe com os indivíduos que você ajudou a tornarem-se pessoas melhores. Esta é minha recomendação final: pense na métrica pela qual sua vida será julgada e tome uma resolução para viver todos os dias, para que, no final, sua vida seja considerada um sucesso. Clayton Christensen

Livro ou eBook?

Nós da Kisoul somos apaixonados por livros e acreditamos que bons livros podem contribuir muito do ponto de vista pessoal e profissional. Certeza!

Como “respiramos” livros, é comum nos perguntarem se preferimos livros físicos ou os digitais (ebooks). Sem qualquer pretensão, apresentamos nossa visão.

Analisando do ponto de vista de acesso ao conteúdo, podemos dizer que são absolutamente iguais: os livros digitais têm (caso tenham sido produzidos perfeitamente) o mesmo conteúdo dos livros físicos.

Analisando do ponto de vista de experiência, há sim diferenças. Seguem algumas.

O ebook se encaixa bem em uma viagem que você queira levar alguns livros mas não quer ter que carregá-los, ou mesmo para uma leitura em um ambiente mais escuro que você precise contar com a luminosidade do seu dispositivo de leitura (o eReader).

O livro físico tem um apelo especial. São inúmeros os relatos de prazer em folhear um livro, prazer no suave cheiro do papel, … Mas tem um ponto adicional muito interessante. Nessa nossa rotina digital com muitas horas (horas até demais…) na frente de um computador, usando o smartphone ou vendo séries, ler um livro passa um sentimento, prazeroso, de desconexão. Sim! Além do prazer de acessar um bom conteúdo, ao ler o livro físico se tem a curiosa sensação de autocontrole. De nos mostrar que temos a capacidade de nos desconectar um pouco do digital. Algo como “sim, eu consigo me desconectar!”.

Faz sentido? Será um prazer se quiser compartilhar seu ponto de vista conosco.