O homem culto é apenas mais culto; nem sempre é mais inteligente que o homem simples
-Hermann Hesse
Escrito por Hermann Hesse (vencedor do Nobel em literatura) em 1922. O livro narra a trajetória de Siddharta Gautama, mais conhecido como o Buda, pela busca da plenitude espiritual. O interessante da narrativa é a cisão existente dentro do próprio Sidarta: aquele que ensina sua doutrina para os outros; e aquele essencial que sabe que ainda não encontrou totalmente a iluminação e tem de estar sempre trilhando um caminho de desenvolvimento.
Durante suas vivências percebemos que a chave para a plenitude não reside em apenas um caminho ou abandono e sim nas experiências e pessoas diversas que a própria vida nos confronta, sempre recebendo-as com respeito, bondade e atenção. Como diria o próprio Sidarta, “Sei pensar, sei esperar, sei jejuar”. Agora, o significado disto só nossa experiência pessoal poderá nos dizer.
O livro usa a figura de Sidarta para mostrar um caminho que na verdade é universal e não exclusivo para o personagem do livro. Todos podem usufruir desta leitura para continuar andando, encontrar inspiração nos momento mais difíceis de nossas vida, e nos mais belos também!
CELEBRAÇÃO
O tempo chegará
quando, com júbilo
você cumprimentará a si mesmo ao chegar
à sua própria porta, em seu próprio espelho
e cada um sorrirá diante do acolhimento do outro,
e dirá, sente-se aqui. Coma.
Você amará novamente o estranho que era você mesmo.
Ofereça vinho. Ofereça pão. Ofereça de volta o teu coração
para ti mesmo, para o estranho que te amou
toda a tua vida, aquele que te conhecia de cor
e a quem você ignorou em favor de outro.
Pegue de volta as cartas de amor da estante,
as fotos, os bilhetes desesperados,
descasque sua própria imagem do espelho.
Sente-se. Celebre sua vida.
Derek Wallcott
Título: Sidarta
Autor: Hermann Hesse
Editora: Best Bolso
Ano: 2012
Número de páginas: 144
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