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Profissional do Futuro

Tempo de Leitura Estimado – 3 minutos

Muito se fala do impacto que as novas tecnologias como Inteligência Artificial, machine learning, robótica, nanotecnologia, biotecnologia, impressão 3D…  e como elas estão mudando nossas vidas e a rotina nas empresas. Além disso, fala-se muito sobre as habilidades que o profissional do futuro deve ter para ser bem-sucedido nesses novos tempos.

Veja que interessante e prepare-se para o futuro!

O Fórum Econômico Mundial publica estudos sobre tendências de empregos e que inclui relação de habilidades (skills) que o profissional de sucesso deve ter. Já em 2016 ficava clara a importância dos chamados Soft Skills (habilidades não estritamente técnicas) e isso veio a se confirmar também no estudo de 2018.

Um dos fundamentos para se valorizar as tais Soft Skills é que elas são muito mais difíceis de serem replicadas/automatizadas com essas novas tecnologias que mencionamos no início.

Tais skills apontados pelo estudo são:

Pensamento analítico e inovação
Solução de problemas complexos
Pensamento e análise críticos
Aprendizado ativo e estratégias de aprendizado
Criatividade, originalidade e iniciativa
Atenção aos detalhes, confiabilidade
Inteligência emocional
Raciocínio, resolução de problemas e ideação   
Liderança e influência social
Coordenação e gerenciamento de tempo

Um ponto a destacar é que o estudo aponta uma nova habilidade, “diferentona” do restante do grupo, como possível de ser incluída nas 10 mais no ano de 2022. Tal habilidade é “Projeto e programação de tecnologia”. Interessante ver que ter conhecimentos de tecnologia passe a ser uma habilidade valorizada no profissional do futuro.

Hoje e Amanhã –

Um recente estudo da Mckinsey nos proporciona uma visão realista e muito interessante. O estudo analisou um número enorme de ofertas de empregos entre 2017 e 2019 e comparou a remuneração oferecida para vagas que destacavam habilidades técnicas (hard skills) ou soft skills. O resultado foi que as habilidades técnicas (no caso em questão, conhecimentos de Python e C++ – linguagens de programação) apresentaram melhor remuneração que as soft skills (no caso em questão, capacidade de comunicação e trabalho em grupo). O estudo conclui que se faz necessário melhorar o reconhecimento e compensação financeira das soft skills, caso contrário a escassez dessas habilidades permanecerá ou até crescerá nos próximos anos.

Conclusão

As empresas precisam incentivar os colaboradores a adquirir novas habilidades, tanto as “hard” como as “soft”, e valorizá-las adequadamente. Só que esse não é só um papel da empresa: cada colaborador que quiser se manter empregado e bem empregado precisa se desenvolver o tempo todo. Se repararam, havíamos destacado em negrito uma das 10 habilidades do Fórum Econômico Mundial acima: “Aprendizado ativo e estratégias de aprendizado”.  Entendemos que a melhor alternativa para ser um profissional desejado é estar sempre se atualizando e aprendendo (“lifelong learning”). Sempre! Independente do seu cargo ou posição! É se motivar e se realizar (sentir a agradável sensação de realização pessoal) a cada nova competência adquirida ou aprimorada, seja ou não técnica.

Existem muitas formas de aprender, crescer…. Acreditamos que os livros possam nos ajudar muito nessa trajetória. Bons livros podem nos trazer novos conhecimentos, novas experiências, novas motivações… E não é só livro técnico e específico sobre um determinado tema. Estudos indicam que ler ficção ajuda a desenvolver a empatia e um melhor relacionamento social. Ter o bom hábito de ler só traz vantagens!

Empresas podem contribuir muito também nesse processo de “lifelong learning”. Podem oferecer como benefício aos seus colaboradores acesso a um amplo acervo de livros, proporcionando facilidade em se obter conhecimento, desenvolvimento, cultura e diversão. A Kisoul ajuda empresas a oferecer esse benefício.

Síntese –

. Profissionais do futuro precisam ter boas habilidades pessoais, de relacionamento, gestão…  as chamadas soft skills.

. Soft skills serão mais valorizadas pois são mais difíceis de serem reproduzidas ou automatizadas com as novas tecnologias.

. Habilidades técnicas (hard skills) continuam sendo necessárias e bem remuneradas.

. O profissional do futuro precisa estar sempre aprendendo (lifelong learning) para desenvolver suas habilidades, tanto as hard como as soft.

. Livros são um excelente instrumento para contribuir nesse processo contínuo de aprendizagem.

. Empresas podem oferecer acesso a livros de qualidade e a Kisoul provê essa solução para empresas.

Bora ler, aprender, se divertir, se realizar!!!!

Um cafuné na cabeça do colaborador | Kisoul

É lindo ver como certas coisas se conectam na vida. Esses dias um colaborador de uma empresa que possui uma biblioteca gerida por nós me entregou um livro que havia emprestado de lá e me disse: – André, leia esse capítulo. Tem tudo a ver com a Kisoul. O livro chama-se Não se desespere! – Provocações filosóficas, do Mario Sérgio Cortella. Abaixo, tomei a liberdade de transcrever quase todo o capítulo, para seguirmos a simples e brilhante linha de raciocínio do filósofo. [idea] Um cafuné na cabeça, malandro Bob Thaves, falecido em 1º de agosto de 2006, aos 81 anos, é o criador da estupenda “tirinha” de jornal “Frank e Ernest”. Norte americano, Thaves atuou muitos anos em psicologia industrial, antes de dedicar-se exclusivamente ao cartunismo, com um humor ácido, frequentemente irônico, às vezes inocente, e beirando a iconoclastia. Seguindo essa mesma linha de caráter, os dois personagens, Frank e Ernest, ainda encantam e surpreendem (…), hoje especialmente, serve bastante para pensar o ambiente organizacional e o cotidiano das pessoas. Umas dessas tiras é, para mim, inesquecível, e sempre gosto de relembrá-la ao falar sobre lazer, ócio, diversão e, claro, ambiente de trabalho. A dupla está conversando, em mais um de seus momentos de pouca dedicação, e Frank pergunta a Ernest: “Você acha que nós somos vagabundos?” Ernest não titubeia: “Não, nós não somos vagabundos; vagabundo é quem não tem o que fazer. Nós temos, só não fazemos…” Genial! Uma ideia claríssima: não confundir ócio com vagabundagem! Ócio não é sinônimo de desocupação, mas, isso sim, de escolha livre e prazerosa em relação ao que se deseja fazer, de modo a ser dono de seu próprio tempo. Não há, de fato, ócio para um prisioneiro ou desempregado, o que há é apenas desocupação. A finalidade central do aproveitamento do ócio não é “passar o tempo” ou “matar o tempo”. Aliás, como lembrou Millôr Fernandes, “Quem mata o tempo não é assassino, mas sim um suicida”. É por isso que o turismo é uma forma exuberante de fruir o ócio, no caso um ócio recreativo profundamente sábio, pois rompe a rotina, aumenta o conhecimento, expande o repertório intelectual e educa os múltiplos sentidos. O turismo é uma maneira voluntária e apreciável de fazer um agrado em si mesma ou em si mesmo. É um afago, uma carícia, ou como se dizia na mãe África, um cafuné. Lembra? Em 1980, Milton Nascimento lançou o disco Sentinela, e lá está uma música (dele, sobre o poema de Leila Diniz) com o título provocativo e verdadeiro: Um cafuné na cabeça, malandro, eu quero até de macaco. O lazer transmutado em passeio, viagem, caminhada, turnê, excursão é um delicioso autocafuné. Há empresas que não estimulam tal prática e nem facilitam parceria para que esse lazer seja incorporado ao universo dos empregados. Isso é falta de inteligência estratégica! Uma pessoa que for incentivada a usar o tempo livre para sair da monotonização do dia a dia, provocada a reinventar horizontes e desafiada a passear para dentro de si mesma, ganha mais vitalidade e, claro, produtividade e bem estar. Hoje, quando se fala em “Qualidade de vida” nas organizações, muitas se limitam a montar academias para exercícios no espaço de trabalho, fazer ginástica laboral antes do expediente, oferecer nichos de quick-massage. Isso é ponto de partida, mas, insuficiente. Serve bem para recompor energias momentaneamente, sem, contudo, favorecer o arejamento do espírito de forma mais substantiva e menos passageira. Está faltando “cafuné” no mundo do trabalho. Não é só uma passadinha de mão na cabeça, é de verdade, o compromisso com um lazer sadio, familiarmente partilhado e vetor de sustentabilidade. Turismo? Sem dúvida; ninguém perde com isso. Aí sim, não dá vontade excessiva de se ficar turistando no emprego. [/idea]   É justamente esse cafuné que o colaborador conectou à Kisoul e à iniciativa da biblioteca de sua empresa. A leitura é uma forma de fazer turismo, de conhecer lugares distantes e outras culturas, de tempos passados e até de tempos futuros. Seja na Itália dos anos 50 com Elena Ferrante, num barquinho cruzando o Atlântico com Amyr Klink, testemunhando um crime na Rússia Czarista com Dostoievski, ou provocando novas reflexões sobre a vida com Cortella, um livro nos permite ‘reinventar horizontes e passear para dentro de nós mesmos’. Por meio dos livros, nos tornamos uma parceira para estimular o autocafuné no universo dos colaboradores. Mais leitura. Pessoas e empresas mais conscientes e fortes. Por fim, deixo aqui a música do Milton Nascimento sobre um poema da Leila Diniz, citada no texto pelo filósofo. [video_embed video=”915QYlU5Oi4″ parameters=”” mp4=”” ogv=”” placeholder=”” html5_parameters=”” width=”700″ height=”400″] Deixo também parte de um poema que escrevi anos atrás ao fundar a Kisoul, que retrata um pouco de nossa essência. Qualquer semelhança com a música pode ser mera coincidência. Mas ver como certas coisas se conectam na vida é lindo demais.
Rez’ a lenda que sabe velejar aquele que abre e fecha as janelas do mar Entre ventos, gaivotas voam do lado de cá para lá Sem parar. Assistem de ambos os lados, os homens a navegar.
Título: Não Se Desespere – Provocações Filosóficas Autor: Mario Sergio Cortella Editora: Vozes Ano: 2013 Número de páginas: 144 Sua empresa tem uma biblioteca Kisoul e você quer ler esse livro? Nos mande um ‘oi’ que levamos ele para você =)