Arquivos de Autor: Andre Uzum

Os 20 livros mais vendidos em Abril de 2023 segundo Publish News

O portal PublishNews divulga correntemente rankings de vendas de livros no Brasil. Na categoria livros ‘Geral’, trouxemos para cá a lista de Abril de 2023. Para mais informações sobre como o ranking é feito ou consultar outras categorias e períodos, acesse https://www.publishnews.com.br/ranking .

1. Onde estão as flores
Ilko Minev
Buzz

2. Café com Deus pai
Junior Rostirola
Editora Vida

3. Mais esperto que o diabo
Napoleon Hill
Citadel

4. É assim que começa
Colleen Hoover
Galera Record


5. É assim que acaba
Colleen Hoover
Galera Record

6. O poder da autorresponsabilidade
Paulo Vieira
Gente

7. Nunca foi segredo
Padre Reginaldo Manzotti
Petra

8. Tudo é rio
Carla Madeira
Record

9. Superpotencial
Davi Braga
Gente

10. A biblioteca da meia-noite
Matt Haig
Bertrand Brasil

11. Quem pensa enriquece: o legado
Napoleon Hill
Citadel

12. A garota do lago
Charlie Donlea
Faro Editorial

13. Os 7 níveis da consciência
Rodrigo Duprat
Gente

14. Emoções financeiras
Thiago Godoy
Gente

15. Minutos de sabedoria
C. Torres Pastorino
Vozes

16. Diário de um banana – Um romance em quadrinhos
Jeff Kinney
VR Editora

17. Mulheres que correm com os lobos (capa dura)
Clarissa Pinkola Estes
Rocco

18. A mandíbula de Caim
Torquemada (Edward Powys Mathers)
Intrínseca

19. Especialista em pessoas
Tiago Brunet
Academia

20. Mentes saudáveis, lares felizes
Augusto Cury / Marcus Araujo
Dreamsellers Editora

Fonte: https://www.publishnews.com.br/ranking/mensal/0/2023/4/0/0

Literatura também desenvolve e até ‘cura a alma’

Literatura como desenvolvimento e até 'cura da alma'

A Kisoul recomenda que o acervo das bibliotecas corporativas não se limite a livros técnicos ou de voltados exclusivamente para o desenvolvimento profissional. Acreditamos que livros de “literatura” (que podem ser romances, poesias, contos, peças teatrais…) também contribuem para o desenvolvimento dos colaboradores da empresa!

Destacamos alguns dos benefícios que a leitura de livros de literatura pode proporcionar:

Maior empatia. Ao ler sobre personagens e suas experiências, o leitor pode aprender o valor de considerar e respeitar diferentes pontos de vista.

Estímulo à imaginação e criatividade. A leitura estimula a mente a visualizar uma variedade de personagens, histórias e cenários… e com isso ‘afia o cérebro’ para poder solucionar problemas e produzir novas ideias.

Melhora na capacidade de comunicação. A leitura nos expõe a diferentes formas de expressão, vocabulário e gramática, e que, automaticamente, ´pegamos emprestado´ para tornar nossa própria comunicação mais clara, rica e de fácil entendimento.

Estímulo ao pensamento crítico. Muitas obras literárias exploram questões complexas e oferecem diferentes interpretações, exigindo e ajudando a desenvolver o pensamento crítico e a capacidade de análise.

São muitos os benefícios que a leitura de um bom livro nos proporciona, além é claro do prazer de viajar na história e conviver com os personagens.

Além disso, o professor e historiador Dante Gallian também afirma que há muitos benefícios! Baseado nos seus estudos e pesquisas, escreveu o livro “Literatura como remédio: os clássicos e a saúde da alma” em que demonstra que a leitura de clássicos tem propiciado um poderoso efeito humanizador e terapêutico que vem transformando a vida de muitas pessoas.

Para finalizar, relacionamos 3 clássicos da literatura russa, inglesa, francesa, brasileira e sul-americana que podem ser de seu interesse…

“Guerra e Paz” de Lev Tolstoy

“Crime e Castigo” de Fyodor Dostoevsky

“Anna Karenina” de Lev Tolstoy

“Orgulho e Preconceito” de Jane Austen

“David Copperfield” de Charles Dickens

“A Revolução dos Bichos” de George Orwell

“Os Miseráveis” de Victor Hugo

“O Estrangeiro” de Albert Camus

“Madame Bovary” de Gustave Flaubert

“Grande Sertão: Veredas” de João Guimarães Rosa

“Dom Casmurro” de Machado de Assis

“Memórias Póstumas de Brás Cubas” de Machado de Assis

“Cem Anos de Solidão” de Gabriel Garcia Marquez

“O Amor nos Tempos do Cólera” de Gabriel Garcia Marquez

“A Casa dos Espíritos” de Isabel Allende

Foto do detalhe da estante de uma biblioteca corporativa, com livros de literatura e romances dos mais diversos para os colaboradores e suas famílias.

Boas leituras!

Importância da diversidade de acervo de uma biblioteca corporativa

Diversidade nos acervos de bibliotecas corporativas.

A diversidade que buscamos passa pelo acervo.

É muito importante ter uma boa curadoria do acervo de uma biblioteca na empresa. Essa curadoria leva em conta muitos fatores, entre eles a cultura e perfil da empresa, e o perfil e interesse dos colaboradores da empresa. E tem mais… uma boa curadoria é “viva”, ou seja, o acervo vai sendo ajustado de acordo com cada momento da empresa e às novas demandas dos colaboradores. Tem que ser “viva”!

Voltando à diversidade de acervo em uma biblioteca na empresa, seguem algumas categorias de livros que recomendamos.

Gestão – livros sobre técnicas de gestão de empresas, liderança, planejamento estratégico, gestão de pessoas, entre outros, são importantes para desenvolver e aprimorar as habilidades dos colaboradores.

Negócios – livros que abordam temas como marketing, vendas, empreendedorismo, finanças, contabilidade, entre outros, podem ajudar os colaboradores a se prepararem para novos desafios, identificarem oportunidades de negócios e aprimorarem suas habilidades empreendedoras.

Técnicos – livros técnicos, manuais, guias e normas são importantes em áreas como engenharia, tecnologia, finanças, saúde, direito, entre outras. Eles podem ajudar os colaboradores a atualizarem seus conhecimentos e encontrarem respostas para eventuais dúvidas.

Inovação – livros sobre inovação, criatividade, design thinking, casos de sucesso, entre outros, estimulam os colaboradores e ajudam a empresa a se manter competitiva e atualizada.

Diversidade – livros que tratem a diversidade podem ajudar os colaboradores a entender e aceitar as diferenças entre as pessoas, seja de raça, credo, idade, gênero… propiciando um ambiente de trabalho mais rico em pontos de vista, mais inclusivo e mais colaborativo.

Desenvolvimento pessoal – livros que abordam temas como autoconhecimento, inteligência emocional, comunicação, entre outros, ajudam a aprimorar habilidades pessoais e profissionais, melhorando a qualidade de vida e performance no trabalho.

E também Clássicos da Literatura e Romances…. conforme detalhamos no nosso outro post Literatura também desenvolve e até “cura a alma.

Quer implantar uma biblioteca na sua empresa? Conte com a experiência e a paixão por leitura da Kisoul. Entre em contato conosco para conhecer melhor nosso trabalho e implementar uma biblioteca rica em conteúdo e valorizada pelos colaboradores da sua empresa!

Foto do detalhe da estante da biblioteca na empresa Shopee, em São Paulo (SP), com livros dos mais diversos para os colaboradores e suas famílias.

Boas leituras!

Dia Nacional do Livro Infantil – 5 benefícios da leitura para as crianças

Imagem com título 'Dia Nacional do Livro Infantil' e 3 livros de exemplo abaixo

No dia 18 de abril se comemora o Dia Nacional do Livro Infantil no Brasil. Como é a relação das crianças da sua casa, família ou comunidade com os livros?

Apresentamos abaixo 5 benefícios da leitura para o público infantil.

  1. Muitas vezes os livros apresentam histórias fantásticas e mundos imaginários que são excelentes para desenvolver a imaginação e criatividade.
  2. A leitura de livros infantis ajuda no desenvolvimento de habilidades linguísticas, melhorando a comunicação oral e escrita.
  3. Muitos livros infantis apresentam histórias com personagens que precisam lidar com relacionamentos, ajudando as crianças a aprenderem sobre valores como respeito, tolerância, amizade, empatia…
  4. Podem ajudar as crianças a adquirirem conhecimento sobre diversos assuntos, desde a história e geografia até as ciências e artes.
  5. Podem estimular a curiosidade das crianças e incentivá-las a buscar mais informações sobre os assuntos que lhes interessam.


E tem mais… a leitura de livros infantis pode ser uma forma muito agradável de passar tempo
em família e compartilhar histórias. Bom para os pais e para os filhos! A leitura como forma de conexão.


Por tudo isso a Kisoul valoriza e incentiva que as crianças, desde cedo, leiam e se interessem
por livros, ajudando-as a desenvolver um precioso hábito que poderá acompanhá-las por toda
a vida.

Muitas das bibliotecas nas empresas, benefício corporativo que a Kisoul promove, possuem seções de livros Infantojuvenis. Os funcionários da empresa podem emprestar esses e muitos outros livros à vontade, levando para casa e para sua família.

foto da estante da biblioteca na empresa Ingram Micro, com livros Infantojuvenis para os colaboradores e suas famílias.
Foto do detalhe da estante da biblioteca na empresa Ingram Micro, em Barueri (SP), com livros Infantojuvenis para os colaboradores e suas famílias.

Para ajudar na escolha da próxima leitura, separamos uma lista dos 7 livros Infantis mais lidos nas bibliotecas das empresas parceiras em 2022 até o momento em 2023.

livro infantil Emocionário



Emocionário – Diga o que você sente
Cristina Nuñez Pereira, Rafael R. Valcárcel
Editora Sextante, 2018
Idade sugerida: 4 – 10 anos

Um dicionário de emoções que nos ajuda a entender melhor o que se passa em nosso coração. Prazer, ódio, entusiasmo, insegurança, orgulho e muitos outros sentimentos são representados por ilustrações inspiradoras e explicados de forma simples e delicada.

livro infantil Pequeno Principe




O Pequeno Príncipe
Antonie de Saint-Exupéry
Editora Novo Século, 2019
Idade sugerida: 8 anos acima

Um clássico publicado em 1942 e traduzido para mais de oitenta idiomas. Suas páginas abrigam valiosas lições sobre a solidão, a amizade, o tempo, a vida e a morte, compartilhadas conosco por meio do pequeno habitante do asteroide B 612. Lembre-se apenas de fechar um pouco os olhos e abrir bem o coração. Pois o essencial, como nos têm ensinado o pequeno príncipe e sua amiga raposa, por mais de setenta anos, é invisível aos olhos.

livro infantil Como cuidar do seu dinheiro




Como cuidar do seu dinheiro (Turma da Mônica e Priminho)
Thiago Nigro, Maurício de Sousa
Editora HarperCollins, 2020
Idade sugerida: 7 a 11 anos

Os best-sellers Mauricio de Sousa e Thiago Nigro unem-se para uma difícil empreitada: ensinar aos pequenos como lidar com dinheiro. O que significa ter dinheiro? Para que serve? Como alguém consegue ganhar dinheiro? Uma linguagem simples e divertida para ensinar a turminha como o dinheiro é importante, refletindo sobre temas como comportamento consumista e compra por impulso.

livro infantil Malala - A menina que queria ir para a escola




Malala – A menina que queria ir para a escola
Adriana Carranca, Bruna Assis Brasil
Editora Novo Século, 2019
Idade sugerida: 8 anos acima

Malala Yousafzai quase perdeu a vida por querer ir para a escola. A jornalista Adriana Carranca apresenta às crianças a história real dessa menina que, além de ser a mais jovem ganhadora do prêmio Nobel da paz, é um grande exemplo de como uma pessoa e um sonho podem mudar o mundo.

livro infantil Aqui Estamos nós - adaptado recentemente para uma animação em curta metragem




Aqui Estamos Nós – Notas sobre como viver no planeta Terra
Oliver Jeffers
Editora Salamandra, 2018
Idade sugerida: a partir de 6 anos

Oliver Jeffers nos convida a refletir sobre o imenso planeta que nos acolhe e, principalmente, sobre a vida que levamos nele. Assumindo a voz de um pai que está conversando com seu filho recém-nascido, situação real que inspirou a escrita do livro. Com uma linguagem gentil e ilustrações encantadoras.

livro infantil Dinossauros - o cotidiano dos dinos como você nunca viu




Dinossauros – o cotidiano dos dinos como você nunca viu
Luiz Eduardo Anelli, Celina Bodenmuller, Biry Sarkis
Editora Panda Books, 2015
Idade sugerida: 7 a 10 anos

Os dinossauros habitaram o nosso planeta 230 milhões de anos atrás. Muito tempo, não é mesmo? Mas você sabia que eles não eram tão malvados? Os dinos, como os bichos de hoje, brincavam, subiam nas árvores, nadavam e alguns eram bem desengonçados. Você vai conhecer as regiões em que eles viviam, como era o relacionamento entre os filhotes e seus pais, por que eles têm nomes esquisitos e mais sobre a vida desses animais incríveis.

livro infantil Sulwe, escrito pela atriz de Pantera Negra




Sulwe
Lupita Nyong’o, Vashti Harrison
Editora Salamandra, 2018
Idade sugerida: de 5 a 10 anos

Desde pequena Sulwe tem a pele da cor da meia-noite. Ela é mais escura que todos de sua família. Ela é mais escura que todos de sua escola. A Sulwe só queria ser bonita e cheia de luz como sua mãe e sua irmã. Quando ela menos esperava, uma jornada mágica no céu da noite abriu seus olhos e fez com que tudo mudasse. Com ilustrações maravilhosas, um livro de encher o coração.

Boas leituras em ótimas companhias!

Um cafuné na cabeça do colaborador | Kisoul

É lindo ver como certas coisas se conectam na vida. Esses dias um colaborador de uma empresa que possui uma biblioteca gerida por nós me entregou um livro que havia emprestado de lá e me disse: – André, leia esse capítulo. Tem tudo a ver com a Kisoul. O livro chama-se Não se desespere! – Provocações filosóficas, do Mario Sérgio Cortella. Abaixo, tomei a liberdade de transcrever quase todo o capítulo, para seguirmos a simples e brilhante linha de raciocínio do filósofo. [idea] Um cafuné na cabeça, malandro Bob Thaves, falecido em 1º de agosto de 2006, aos 81 anos, é o criador da estupenda “tirinha” de jornal “Frank e Ernest”. Norte americano, Thaves atuou muitos anos em psicologia industrial, antes de dedicar-se exclusivamente ao cartunismo, com um humor ácido, frequentemente irônico, às vezes inocente, e beirando a iconoclastia. Seguindo essa mesma linha de caráter, os dois personagens, Frank e Ernest, ainda encantam e surpreendem (…), hoje especialmente, serve bastante para pensar o ambiente organizacional e o cotidiano das pessoas. Umas dessas tiras é, para mim, inesquecível, e sempre gosto de relembrá-la ao falar sobre lazer, ócio, diversão e, claro, ambiente de trabalho. A dupla está conversando, em mais um de seus momentos de pouca dedicação, e Frank pergunta a Ernest: “Você acha que nós somos vagabundos?” Ernest não titubeia: “Não, nós não somos vagabundos; vagabundo é quem não tem o que fazer. Nós temos, só não fazemos…” Genial! Uma ideia claríssima: não confundir ócio com vagabundagem! Ócio não é sinônimo de desocupação, mas, isso sim, de escolha livre e prazerosa em relação ao que se deseja fazer, de modo a ser dono de seu próprio tempo. Não há, de fato, ócio para um prisioneiro ou desempregado, o que há é apenas desocupação. A finalidade central do aproveitamento do ócio não é “passar o tempo” ou “matar o tempo”. Aliás, como lembrou Millôr Fernandes, “Quem mata o tempo não é assassino, mas sim um suicida”. É por isso que o turismo é uma forma exuberante de fruir o ócio, no caso um ócio recreativo profundamente sábio, pois rompe a rotina, aumenta o conhecimento, expande o repertório intelectual e educa os múltiplos sentidos. O turismo é uma maneira voluntária e apreciável de fazer um agrado em si mesma ou em si mesmo. É um afago, uma carícia, ou como se dizia na mãe África, um cafuné. Lembra? Em 1980, Milton Nascimento lançou o disco Sentinela, e lá está uma música (dele, sobre o poema de Leila Diniz) com o título provocativo e verdadeiro: Um cafuné na cabeça, malandro, eu quero até de macaco. O lazer transmutado em passeio, viagem, caminhada, turnê, excursão é um delicioso autocafuné. Há empresas que não estimulam tal prática e nem facilitam parceria para que esse lazer seja incorporado ao universo dos empregados. Isso é falta de inteligência estratégica! Uma pessoa que for incentivada a usar o tempo livre para sair da monotonização do dia a dia, provocada a reinventar horizontes e desafiada a passear para dentro de si mesma, ganha mais vitalidade e, claro, produtividade e bem estar. Hoje, quando se fala em “Qualidade de vida” nas organizações, muitas se limitam a montar academias para exercícios no espaço de trabalho, fazer ginástica laboral antes do expediente, oferecer nichos de quick-massage. Isso é ponto de partida, mas, insuficiente. Serve bem para recompor energias momentaneamente, sem, contudo, favorecer o arejamento do espírito de forma mais substantiva e menos passageira. Está faltando “cafuné” no mundo do trabalho. Não é só uma passadinha de mão na cabeça, é de verdade, o compromisso com um lazer sadio, familiarmente partilhado e vetor de sustentabilidade. Turismo? Sem dúvida; ninguém perde com isso. Aí sim, não dá vontade excessiva de se ficar turistando no emprego. [/idea]   É justamente esse cafuné que o colaborador conectou à Kisoul e à iniciativa da biblioteca de sua empresa. A leitura é uma forma de fazer turismo, de conhecer lugares distantes e outras culturas, de tempos passados e até de tempos futuros. Seja na Itália dos anos 50 com Elena Ferrante, num barquinho cruzando o Atlântico com Amyr Klink, testemunhando um crime na Rússia Czarista com Dostoievski, ou provocando novas reflexões sobre a vida com Cortella, um livro nos permite ‘reinventar horizontes e passear para dentro de nós mesmos’. Por meio dos livros, nos tornamos uma parceira para estimular o autocafuné no universo dos colaboradores. Mais leitura. Pessoas e empresas mais conscientes e fortes. Por fim, deixo aqui a música do Milton Nascimento sobre um poema da Leila Diniz, citada no texto pelo filósofo. [video_embed video=”915QYlU5Oi4″ parameters=”” mp4=”” ogv=”” placeholder=”” html5_parameters=”” width=”700″ height=”400″] Deixo também parte de um poema que escrevi anos atrás ao fundar a Kisoul, que retrata um pouco de nossa essência. Qualquer semelhança com a música pode ser mera coincidência. Mas ver como certas coisas se conectam na vida é lindo demais.
Rez’ a lenda que sabe velejar aquele que abre e fecha as janelas do mar Entre ventos, gaivotas voam do lado de cá para lá Sem parar. Assistem de ambos os lados, os homens a navegar.
Título: Não Se Desespere – Provocações Filosóficas Autor: Mario Sergio Cortella Editora: Vozes Ano: 2013 Número de páginas: 144 Sua empresa tem uma biblioteca Kisoul e você quer ler esse livro? Nos mande um ‘oi’ que levamos ele para você =)

William Finnegan – Dias Bárbaros: Uma vida no surfe | Kisoul

“Ele havia ficado tão envolvido na construção de frases que quase se esqueceu dos dias bárbaros quando pensar era como um borrão de cor em uma página.” – Edward St. Aubyn, Mother’s Milk.
Como a maioria dos livros que me encantam, sinto que esse não esconde seu enredo atrás de surpresas. Não há necessidade de um final imprevisto. Rapidamente me tornei cúmplice da obsessão de Finnegan pelo surfe. O surfe foi a primeira coisa que me conectou ao livro. Mas logo me surpreendi com as inúmeras referências literárias que Finnegan se utiliza para descrever suas vivências e sua compreensão do mundo. Para quem ama literatura, gosta de aventuras ou se interessa um pouco por geopolítica, compartilhar da vida do surfista fica fácil. Finnegan cresceu surfando junto à contracultura dos anos 60, passando sua infância entre a Califórnia e o Havaí. Sua paixão por livros e por escrever o levaram a universidade, mas o diploma não era o suficiente para encarar a tal vida adulta. O que lhe trazia calma era surfar.
Ilhas do Pacífico Sul.
Então ele parte para o Pacífico Sul em busca de ondas com seu companheiro de surfe Bryan Di Salvatore. Uma amizade sinceramente descrita entre muitas aldeias e ondas. Dias bárbaros. O tempo vai passando despercebido. Dá para aprender bastante sobre as diferentes maneiras que uma onda se forma, como ela é afetada pelos ventos e marés; sobre condutas na água, respeito ao mar, pranchas, estilos de surfe e tudo que o rodeia. Os momentos no oceano são detalhados com uma vasta riqueza de palavras, indo muito além do vocabulário comum ao surfe como lip e outside – que eu pouco conhecia. A percepção de Finnegan para o que acontece fora da água também se expande a cada onda. Seu olhar improvável deixa claro que o surfista é um grande observador e que seus diários sobreviveram milagrosamente às viagens. Como era de se esperar, aos poucos suas súbitas incertezas sobre continuar vivendo em busca de ondas mundo afora ao invés de estar próximo à família e focar em sua carreira de jornalista se tornam mais frequentes. Essas incertezas automaticamente se transpõem para minha vida, mas de maneira reversa. Ainda há muitas ondas a serem surfadas. Ao terminar de ler Dias Bárbaros, fiquei interessado nas colunas que Finnegan escreve para a revista New Yorker sobre conflitos internacionais como guerras civis travadas no Sudão ou o crime organizado no México. Pretendo ler seu livro sobre quando foi professor em uma escola para negros durante o apartheid na África do Sul. Direitos humanos, conflitos internacionais e geopolítica são coisas que me intrigam. As publicações de seu grande amigo Bryan e de alguns autores citados no livro também me despertaram curiosidade. Mas sem dúvidas, nunca estive com tanta vontade de cair no mar.
Finnegan em Noriega – San Francisco.
Título: Dias Bárbaros – Uma vida no surfe Autor: William Finnegam Tradutor: Edmundo Barreiros Editora: Intrínseca Ano: 2017 Número de páginas: 432 Sua empresa tem uma biblioteca Kisoul e você quer ler esse livro? Nos mande um ‘oi’ que levamos ele para você =)